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Economia em TV paga passa de R$ 1 mil por ano

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JOSÉ GABRIEL NAVARRO

Ao comparar os preços oferecidos pelas empresas de TV por assinatura, a depender do gosto do freguês, é possível fechar negócio economizando mais de R$ 1 mil por ano. A conclusão é de um levantamento publicado neste mês pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste).

O grupo checou as mensalidades cobradas por cinco operadoras em seus sites e verificou quais oferecem mais vantagens para cada um de quatro perfis de clientes.
Há o “básico” (a pessoa em busca só de imagem de boa qualidade), o “cinéfilo” (amante de filmes), o “infantil” (voltado para crianças) e o “esportivo” (aquele que quer acompanhar campeonatos). Foram comparados os serviços da Claro TV, da GVT, da NET, da Oi TV e da SKY.
Resultado: em todos os casos, a Claro TV se mostrou a opção mais barata. Só no quesito básico a marca dividiu o primeiro lugar com a NET.

Para quem quer ver mais esportes na tela, a diferença é maior. O pacote Família Claro TV sai por R$ 69,90 mensais, oferecendo ESPN, Fox Sports e SporTV 1, 2 e 3. A GVT tem o Ultimate HD, com Band Sports, Discovery Turbo, ESPN, ESPN Brasil, Esporte Interativo e SporTV 1, 2 e 3 pela mensalidade de R$ 159,90. Subtraindo um valor pelo outro, a economia ao longo de um ano chega a R$ 1.080.

A produtora gráfica Isabel Gomes Ferreira, de 36 anos, diz sempre comparar preços. Foi o que fez cinco meses atrás, quando a TVA se tornou Vivo TV e ela teve de escolher continuar ou não com o serviço da operadora.

“Eu tinha todos os canais da TV aberta e seis pagos”, conta ela, que agora tem 30 canais fechados à disposição. “Antes eu pagava R$ 40, agora pago R$ 69,90 e tenho todos os canais que eu queria, mais assinatura de telefone e internet. O plano equivalente na NET sairia mais caro, por exemplo.”

Faltam opções
Além do preço, outros fatores devem ser levados em conta ao fechar acordo com uma empresa de TV paga.
“Nessa pesquisa, percebemos que, com a venda de pacotes fechados, você não tem opção, tem de aceitar a programação que a empresa quiser veicular”, afirma a coordenadora institucional da ProTeste, Maria Inês Dolci.

Ela lembra também que o Código de Defesa do Consumidor prevê cuidados nas políticas de preços e promoções das companhias de TV paga.
“O preço de um serviço isolado, como a TV por assinatura, não pode ser maior que o de um “combo”, por exemplo. E caso haja mudança no valor da conta ou na variedade de canais, isso deve ser avisado com antecedência.”

Ela recomenda que só se opte por adquirir um “combo” caso o consumidor vá, de fato, utilizar todos os serviços incluídos no conjunto de ofertas.
Escolher uma marca de TV por assinatura não é tarefa fácil no Brasil. Apenas no Estado de São Paulo, três empresas do ramo estão entre as mais reclamadas no Procon local no acumulado deste ano: NET São Paulo (5ª colocada), SKY (10ª) e Embratel TVSat (a Claro TV, em 27ª).

No ano passado, o número de assinaturas de canais pagos cresceu cerca de 30% sobre 2010, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O ano de 2011 se encerrou com mais de 12,7 milhões de contratos celebrados.

Até o atual momento de 2012, o número já é de 14,5 milhões, com quase um em cada quatro domicílios do Brasil desfrutando desse tipo de serviço.


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